terça-feira, 13 de novembro de 2012

Sobre o grupo de pesquisa da Escola de Design





Caríssimos,

Esse post é para informar oficialmente da criação e das atividades do grupo de pesquisa Design, Cultura e Comunicação, UVA/Cnpq.

Criando em agosto deste ano, o grupo no momento possui 10 alunos-pesquisadores (5 deles já cadastrados no CNPq), e está estruturado em duas linhas de pesquisa: Arte e Design; e Design e Mercado. Fomos certificados pelo CNPq/UVA e nossas informações gerais podem ser encontradas no Diretorio Geral de Grupos de Pesquisa do Brasil em http://dgp.cnpq.br/buscaoperacional/  ou em http://dgp.cnpq.br/buscaoperacional/detalhegrupo.jsp?grupo=586661281BIS4D. Ou procurando pela líder Jussilene Santana do Nascimento. Vejam lá nossos alunos!

No momento, estamos envolvidos em diversas atividades:

1) Inscrição para DOIS projetos de pesquisa com manutenção da FAPERJ (professoras Aline Monçores e Jussilene Santana);

2) DOIS projetos no PIC-UVA;

3) E eventos: Manutenção das vitrines de exposição de trabalhos (TIjuca, com possibilidade de ampliar para a Barra) e Exposição de fotos de figurinos de espetáculos cariocas (a ocorrer final de novembro).

Gostaria de reiterar o convite a todos os professores/alunos interessados para frequentar uma de nossas reuniões, que acontece às quintas, das 14h as 16h, na TIJUCA. Ou para visitar o nosso blog, que traz bibliografia básica, atividades e a nossa proposta de trabalho (http://pesquisadoresdcc.blogspot.com.br).

Gostaria também que os professores divulgassem o grupo/blog entre seus alunos, para que as atividades de pesquisa de nossa instituição - existentes há tempos - possam ser fortalecidas através da troca de experiências e possibilidades de fomento conjuntos.

Atenciosamente,

Jussilene Santana

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

E vamos mais?? Ler!




1) Honestidade Científica (da disciplina de Metodologia Científica - UVA);
2) Metodologia Científica (idem);
3) O Design Vernacular nos Espaços Contemporâneos (IX Simpósio Interdisciplinar do LaRS:  Palavras e coisas; Em 11, 12 e 13 de maio de 2011; Auditório Rio Datacentro (RDC), PUC-Rio);
4) O Impulso Musivo na Arquitetura Espontânea ( O salineiro de São Pedro da Aldeia);
5) As Apropriações do Vernacular pela Comunicação Gráfica;
6) A questão da gambiarra - O design espontâneo para necessidades específicas, de Rodrigo Firmino.

E esses drops:


Design Vernacular

A expressão Design Vernacular é frequentemente usada para descrever uma forma não-acadêmica de design. São soluções materiais ou visuais e artefatos presentes no cotidiano, e que indicam forte ligação com a cultura local. A expressão se origina da junção do termo design, no sentido de desenho, projeto ou desígnio, com o termo vernáculo que designa uma língua nativa. Por design vernacular porém, pode-se compreender qualquer produto desenvolvido a partir de um hábito cultural. Neste caso, são contemplados diversos produtos industriais, ao exemplo do lavador de arroz - um produto fabricado em escala industrial, criado na década de 50 por uma dona de casa, a partir de um hábito cultural brasileiro.
Para descrever formas alternativas ou não-acadêmicas de design, diversos outras expressões são utilizadas, como "design alternativo", "design improvisado", "design popular", "design espontâneo".

Arquitetura espontânea

Em todos os tempos, nas mais diversas regiões do mundo, certas pessoas, desligadas de compromissos com regras e modelos determinados por sua cultura, criam intuitivamente a habitação em que vão viver. Constroem para si a casa nascida de suas idéias, fruto da manifestação do seu inconsciente, são os "construtores do imaginário", guiados que são por uma fantasia que os domina obsessivamente.

É uma arquitetura baseada em soluções surpreendentes porque foge dos padrões tradicionais e porque nascida do uso de materiais considerados pouco nobres e nada convencionais. Vem despertando a atenção de críticos e teóricos em todo o mundo e seus autores - os "construtores do imaginário" - estão sendo redescobertos e merecendo, em outros países, a publicação de livros de arte, estudos críticos, filmes, etc. No Brasil, infelizmente, essa discussão é quase inexistente e precisa ser introduzida, já que contamos com um exemplar perfeito e de qualidade inquestionável que é a Casa da Flor.

Publicações sobre arquitetura espontânea 

Fantasy Words. Deid von Schaewen, John Maizels. Taschen, 1999.
BHATTI, Bhoulbhoulaiyan. Um labyrinthe indien. Paris, Musée des Enfants du Musée d'Art Moderne, 1980. 150 p. il.
BONCOMPAIN, Claude. Le Facteur Cheval, piéton de Hauterives. Editions Le Bouquin - Pouple Libre, s.l.,s.d. 77 p. il.
DATHIER, Jean. Arquitetura de terra ou o futuro de uma tradição milenária. Rio de Janeiro, Centre Georges Pompidou, Centre de Création Industrielle/Museu de Arte Moderna, Avenir Editora, 1984. 208 p. il.
DAVID, Francis. Guide de l'art insolite. Paris, Editions Herscher,1984. 93 p. il.
GAUDÍ, Antoni. Catálogo. São Paulo, Museu de Arte de São Paulo,1988.
JOUVE, Jean-Pierre; PRÉVOST, Claude; PRÉVOST Clovis. Le Palais Idéal du facteur Cheval. Paris, A.R.I.E. Editions,1981. 360 p. il.
MONNIN, Francoise. L´ art brut. Paris, Editions Scala,1997. 125 p. il.
PRÉVOST, Claude et Clovis. Picassiette. Paris, Edition du Chêne,1978.
SCHUYT, Michael, et alii. Fantastic Architecture; personal and excentric visions. New York, Harry N. Abrahms, 1980. 247 p. il.

Design Vernacular – Jeitinho Brasileiro

Design Vernacular pode-se dizer que é o "jeitinho brasileiro" que está presente em nossa cultura (e dividido entre amor e ódio). É a forma que as pessoas utilizam para criar ou executar uma tarefa com o conhecimento popular. Uma forma prática de explicar isso são os cartazes de supermercado, são muito parecidos em quase todos os lugares, com seu fundo amarelo e letras em vermelho escritas com pincéis, não são peças com estudo de Gestalt, teoria das cores, proporções, ou outros estudos correlatos ao Design (pelo menos não diretamente), mas nem por isso não podem ter uma categoria para serem enquadrados como Design, e por isso são classificados como Design Vernacular.

Também podemos classificar como Design Vernacular as fachadas de bares, mercados, farmácias, lanchonetes, e outros estabelecimentos mundo afora que são pintados de forma manual, nesse caso podemos também utilizar o termo Tipografia Vernacular. É esse "ramo" que iremos apresentar a seguir, a maioria com erros de português, mas não necessariamente precisam estar erradas para entrarem na classificação. Link em http://designrow.blogspot.com.br/2011/07/design-vernacular.html.

E mais:

Design vernacular, usado para classificar uma forma não acadêmica de design onde a matéria prima são artefatos, soluções materiais ou visuais presentes no cotidiano, tendo uma forte ligação com a cultura locar.

Deve ser encarado como uma criação nativa, regional, dentro de um território onde seus habitantes falam um dialeto local, há uma infinidade de linguagem visual vernacular ligado a reutilização e improvisação, podendo ter relação com fatores sócio-econômicos de uma população.

Como toda criação, é necessária criatividade, mas nesse caso nem sempre o uso do bom senso está presente, revelando assim, elementos pitorescos desses artistas autônomos para driblar suas necessidades, usam-se remendos e adaptações para alongar a vida útil de um produto sem pensa em segurança e ergonomia colocando assim o usuário em risco.

Muitos desses inventos têm potencial para uma inovação industrial, como o lavador de arroz com sua praticidade, o que nasceu como improviso tornou-se invenção patenteada em 1958, o reaproveitamento é outra ênfase.

Qualquer produto desenvolvido a partir de um hábito cultural ou necessidade é considerado design vernacular, outras nomenclaturas são utilizadas como: design alternativo, design improvisado, design popular, design espontâneo, mas na prática o nome mais comum é gambiarra.

Da arquitetura imposta à arquitetura espontânea. um estudo de caso de conforto ambiental

Resumo - Análise do desempenho higrotérmico da habitação popular desde a sua implantação (arquitetura imposta) às intervenções exercidas pelo próprio usuário (arquitetura espontânea). O estudo busca linhas de ação e interferências relativas ao caso de habitações populares térreas da COHAB-RS, tipo gulima. Visa a melhoria das condições de conforto ambiental, além de analisar parâmetros físicos como clima, tipologias e materiais, indaga sobre a postura do usuário, considerando o quanto ele modifica as condições higrotérmicas da habitação. Investiga a escolha de elementos e formas construtivas, o grau de satisfação frente às condições de habitabilidade e os parâmetros que complementam a análise e busca de soluções.
Em: http://www.proarq.fau.ufrj.br/novo/trabalhos-de-conclusao/dissertacoes/151







Encontro na quinta, 18 de outubro

Turma, nos encontramos nessa quinta, 18 de outubro, ok? Às 14h.

Na pauta, a abertura das vitrines agora em outubro (Barra e Tijuca), as reuniões de bastidores já realizadas, o VII Congresso da Abrace, o 8o. Colóquio de Moda e o andamento dos projetos para os editais. Haja trabalho!! Vou retomar também a obrigatoriedade de uma bibliografia para o grupo (link acima!!!). Como disse, comecemos conhecendo os sites da Faperj, Capes, Cnpq e Lattes. Fiquem especialmente atento aos editais e prazos para bolsas e outras informações.

ATUALIZEM SEUS CURRÍCULOS na Plataforma Lattes!!!!

E leiam as perguntas frequentes do diretório de pesquisadores do Cnpq.

Até quinta!!

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Jussilene e amigos !

Estava pensando no nosso projeto da vitrine, e tive a idéia de não só fazer exposições de roupas, e sim tambem de ilustrações. Acho que seria uma ótima forma de integrar os cursos pois pegaríamos croquis de moda, interiores e gráfico. Visto que tem 3 turmas de ilustração da moda esse período não seria difícil conseguir esse material.

Conto com a sua aprovação Jussi

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

AVISO!!! 8o. Colóquio de Moda - de 17 a 20 de setembro


O Colóquio de Moda é o maior congresso científico de moda no Brasil e se apresenta como espaço de intercâmbio acadêmico entre estudantes e pesquisadores de vários Cursos de Graduação e Programas de Pós-Graduação.

Proporciona o encontro entre pesquisadores, acadêmicos, profissionais de Moda e áreas de aderência como: Psicologia, Sociologia, Marketing, Jornalismo, Administração, Artes Plásticas, Design e História e promove a reflexão, o questionamento, a integração e relações entre as várias formas de abordagem da Moda.

Aberto a acadêmicos (pesquisadores, professores e alunos) e profissionais de Moda, bem como da área do Design, Artes Plásticas, Arquitetura, Comunicação, História, Figurino, Psicologia, Sociologia, Antropologia, Marketing, Jornalismo, Administração e áreas afins.

Mais detalhes em 8o Colóquio.

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Olha que ótima notícia..

Faperj aprova dois projetos da UVA

13 de setembro de 2012
Rafaela Pereira
A Universidade Veiga de Almeida (UVA) vai ganhar um Centro de Biotecnologia em Reabilitação Oral. Essa conquista vem com a divulgação, no último dia 6, das novas instituições de ensino que receberão recursos da Faperj (Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro). Dos 138 projetos contemplados pelos programas Apoio às Instituições de Ensino e Pesquisa Sediadas no Estado e Apoio às Universidades Estaduais do Rio de Janeiro – Uerj, Uenf e Uezo, dois são da UVA.

Alex Balduino de Souza, coordenador do núcleo de pesquisa da UVA, e Luiz Felipe Schneider, coordenador do curso de Mestrado de Odontologia, foram os professores da universidade que tiveram seus projetos aceitos pela Faperj. “Só temos o que comemorar. Esse edital é muito concorrido e disputamos com instituições de grande porte, e isso só caracteriza o alto nível do programa. Ocentro que iremos criar será o primeiro do país na área e servirá para estudos sobre a reconstrução da mucosa oral e ligamento periodontal”, conta, empolgado, o professor. Ele adianta ainda que seu projeto deverá receber uma verba de cerca R$ 250 mil.

Além do laboratório, a universidade vai ganhar também novos equipamentos. “A verba que pedimos, na faixa de R$ 120 mil, vai ajudar na compra de equipamentos, como o espectrofotômetro (FTIR), e iremos comprar também materiais de consumo para desenvolver novos materiais de aplicação odontológica”, diz Luiz Felipe.

Para Maria Beatriz Balena, pró-reitora de graduação, pesquisa e extensão, vencer um edital altamente concorrido é uma vitória para toda a comunidade acadêmica. “Queremos transformar a UVA em uma universidade que ensina, mas que também pesquisa”, comemora a pró-reitora.

Segundo o presidente da Fundação, Ruy Garcia Marques, "os dois editais reforçam, mais uma vez, o forte compromisso do governo do estado do Rio de Janeiro, por meio da Secretaria de Ciência e Tecnologia e da FAPERJ, em consolidar o apoio aos pesquisadores e à recuperação da infraestrutura de pesquisa das instituições fluminenses".

Os pesquisadores contemplados deverão agora aguardar contato por correio eletrônico informando sobre as datas em que devem comparecer na Fundação para a retirada de seus termos de outorga.

sexta-feira, 7 de setembro de 2012



Grupo de Pesquisa em ‘Design,
Cultura e Comunicação’ – Escola do Design – UVA/CNPq

1. Proposta
De institucionalização do grupo de pesquisa ‘Design, Cultura e Comunicação’, através do seu cadastramento no DGPB do CNPq, sob a coordenação da profa. Dra. Jussilene Santana. A ser caracterizado como um grupo de pesquisa da Escola de Design, da Universidade Veiga de Almeida (UVA/RJ), reunindo pesquisadores e alunos dos cursos de Moda, Gráfico e Interiores.

2. Justificativa
As atividades de pesquisa vêm desempenhando papel fundamental na consolidação das universidades brasileiras (públicas ou privadas) como espaço de produção e disseminação de conhecimento. Indissociável das rotinas de ensino e extensão, a pesquisa constitui-se como um trabalho investigativo e criativo, por isso mesmo sendo responsável pela criação de um ambiente privilegiado para que saberes inovadores circulem com mais propriedade entre docentes e discentes. Exatamente por representar esse lugar específico na formação dos estudantes, o MEC e as agências federais de apoio à pesquisa universitária vem incentivando cada vez mais a criação de grupos, núcleos e programas de pesquisas nas instituições de ensino superior brasileiras.

A criação de um grupo de pesquisa em ‘Design, Cultura e Comunicação’  não apenas viria atender a vocação multidisciplinar da Escola de Design, como propiciaria o escoamento de proto-produções de pesquisa já realizadas em disciplinas e mesmo eventos empreendidos pela unidade nos últimos anos. O grupo funcionaria mesmo, inicialmente, como um espaço de observação/concentração /sistematização dessas ações já existentes e pulverizadas pelo cotidiano de aulas e em outras atividades gerais. Contudo, o perfil do grupo não esconderia, por suas características, a possibilidade de, num breve tempo, vir a transformar-se num núcleo integrado, envolvendo pesquisas mais pontuais e específicas nas diferentes áreas atendidas pela Escola de Design.

3. Objetivos
3.1. Geral
Sistematizar e fortalecer a pesquisa científica no cotidiano dos cursos de Design da Universidade Veiga de Almeida, mais especificamente no que se refere no seu intercâmbio com os processos comunicacionais e de linguagem, assim como a interligação com aspectos da cultura (históricos, econômicos e sociais).

3.2. Específicos
Reunir pesquisadores e alunos em torno das temáticas relacionadas à área de interesse do grupo;
Refletir sobre as temáticas que alicercem os fundamentos teórico-metodológicos das áreas de conhecimento do grupo;
Criar um cotidiano onde a pesquisa e suas atividades sejam elementos em destaque;
Incentivar e apoiar a participação de pesquisadores do grupo em seminários, congressos e eventos científicos nacionais e internacionais;
Desenvolver projetos de pesquisa de natureza transdisciplinar ou monodisciplinar;
Fomentar entre alunos e professores da Escola de Design a produção científica e a publicação, a partir de trabalhos desenvolvidos pelo grupo;
Constituir um banco de dados (on-line e/ou presencial) que organize e disponibilize aos alunos e professores o conhecimento elaborado pelo grupo;
Pleitear para alunos e professores junto às agências reguladoras da pesquisa brasileira bolsas e demais incentivos.

4. Atividades do grupo
O grupo propõe o desenvolvimento das atividades abaixo descritas, entre outras que poderão ser acrescentadas no decorrer do projeto.

4.1. Projeto de pesquisa
O grupo propõe, no momento de sua institucionalização, o desenvolvimento de um projeto de pesquisa multisciplinar nas áreas de Design, Cultura e Comunicação,  a ser desenvolvido junto com professores e alunos interessados.

4.2. Grupo de estudos
Os componentes do grupo deverão se reunir, periodicamente, com o objetivo de refletir sobre questões teórico-metodológicas e aspectos administrativo-operacionais que nortearão as atividades propostas.

4.3. Seminários/eventos científicos
O grupo não apenas incentivará e divulgará os principais eventos na área de pesquisa para professores e alunos como poderá também organizar atividades específicas de pesquisa, abertas ao público, nas áreas do Design atendidas pela UVA.

4.4. Publicações
Em curto prazo, a publicação de artigos e pesquisas dos elementos do grupo; A médio e longo prazo pode estar prevista a criação de uma publicação específica do grupo, contendo e reunindo artigos de professores da casa, alunos e pesquisadores convidados.

5. Equipe preliminar
Além da coordenadora da presente proposta e dos coordenadores dos respectivos cursos da unidade, todos aqueles professores e alunos que se interessarem pelas áreas e temáticas a serem estudadas pelo grupo.