segunda-feira, 15 de outubro de 2012

E vamos mais?? Ler!




1) Honestidade Científica (da disciplina de Metodologia Científica - UVA);
2) Metodologia Científica (idem);
3) O Design Vernacular nos Espaços Contemporâneos (IX Simpósio Interdisciplinar do LaRS:  Palavras e coisas; Em 11, 12 e 13 de maio de 2011; Auditório Rio Datacentro (RDC), PUC-Rio);
4) O Impulso Musivo na Arquitetura Espontânea ( O salineiro de São Pedro da Aldeia);
5) As Apropriações do Vernacular pela Comunicação Gráfica;
6) A questão da gambiarra - O design espontâneo para necessidades específicas, de Rodrigo Firmino.

E esses drops:


Design Vernacular

A expressão Design Vernacular é frequentemente usada para descrever uma forma não-acadêmica de design. São soluções materiais ou visuais e artefatos presentes no cotidiano, e que indicam forte ligação com a cultura local. A expressão se origina da junção do termo design, no sentido de desenho, projeto ou desígnio, com o termo vernáculo que designa uma língua nativa. Por design vernacular porém, pode-se compreender qualquer produto desenvolvido a partir de um hábito cultural. Neste caso, são contemplados diversos produtos industriais, ao exemplo do lavador de arroz - um produto fabricado em escala industrial, criado na década de 50 por uma dona de casa, a partir de um hábito cultural brasileiro.
Para descrever formas alternativas ou não-acadêmicas de design, diversos outras expressões são utilizadas, como "design alternativo", "design improvisado", "design popular", "design espontâneo".

Arquitetura espontânea

Em todos os tempos, nas mais diversas regiões do mundo, certas pessoas, desligadas de compromissos com regras e modelos determinados por sua cultura, criam intuitivamente a habitação em que vão viver. Constroem para si a casa nascida de suas idéias, fruto da manifestação do seu inconsciente, são os "construtores do imaginário", guiados que são por uma fantasia que os domina obsessivamente.

É uma arquitetura baseada em soluções surpreendentes porque foge dos padrões tradicionais e porque nascida do uso de materiais considerados pouco nobres e nada convencionais. Vem despertando a atenção de críticos e teóricos em todo o mundo e seus autores - os "construtores do imaginário" - estão sendo redescobertos e merecendo, em outros países, a publicação de livros de arte, estudos críticos, filmes, etc. No Brasil, infelizmente, essa discussão é quase inexistente e precisa ser introduzida, já que contamos com um exemplar perfeito e de qualidade inquestionável que é a Casa da Flor.

Publicações sobre arquitetura espontânea 

Fantasy Words. Deid von Schaewen, John Maizels. Taschen, 1999.
BHATTI, Bhoulbhoulaiyan. Um labyrinthe indien. Paris, Musée des Enfants du Musée d'Art Moderne, 1980. 150 p. il.
BONCOMPAIN, Claude. Le Facteur Cheval, piéton de Hauterives. Editions Le Bouquin - Pouple Libre, s.l.,s.d. 77 p. il.
DATHIER, Jean. Arquitetura de terra ou o futuro de uma tradição milenária. Rio de Janeiro, Centre Georges Pompidou, Centre de Création Industrielle/Museu de Arte Moderna, Avenir Editora, 1984. 208 p. il.
DAVID, Francis. Guide de l'art insolite. Paris, Editions Herscher,1984. 93 p. il.
GAUDÍ, Antoni. Catálogo. São Paulo, Museu de Arte de São Paulo,1988.
JOUVE, Jean-Pierre; PRÉVOST, Claude; PRÉVOST Clovis. Le Palais Idéal du facteur Cheval. Paris, A.R.I.E. Editions,1981. 360 p. il.
MONNIN, Francoise. L´ art brut. Paris, Editions Scala,1997. 125 p. il.
PRÉVOST, Claude et Clovis. Picassiette. Paris, Edition du Chêne,1978.
SCHUYT, Michael, et alii. Fantastic Architecture; personal and excentric visions. New York, Harry N. Abrahms, 1980. 247 p. il.

Design Vernacular – Jeitinho Brasileiro

Design Vernacular pode-se dizer que é o "jeitinho brasileiro" que está presente em nossa cultura (e dividido entre amor e ódio). É a forma que as pessoas utilizam para criar ou executar uma tarefa com o conhecimento popular. Uma forma prática de explicar isso são os cartazes de supermercado, são muito parecidos em quase todos os lugares, com seu fundo amarelo e letras em vermelho escritas com pincéis, não são peças com estudo de Gestalt, teoria das cores, proporções, ou outros estudos correlatos ao Design (pelo menos não diretamente), mas nem por isso não podem ter uma categoria para serem enquadrados como Design, e por isso são classificados como Design Vernacular.

Também podemos classificar como Design Vernacular as fachadas de bares, mercados, farmácias, lanchonetes, e outros estabelecimentos mundo afora que são pintados de forma manual, nesse caso podemos também utilizar o termo Tipografia Vernacular. É esse "ramo" que iremos apresentar a seguir, a maioria com erros de português, mas não necessariamente precisam estar erradas para entrarem na classificação. Link em http://designrow.blogspot.com.br/2011/07/design-vernacular.html.

E mais:

Design vernacular, usado para classificar uma forma não acadêmica de design onde a matéria prima são artefatos, soluções materiais ou visuais presentes no cotidiano, tendo uma forte ligação com a cultura locar.

Deve ser encarado como uma criação nativa, regional, dentro de um território onde seus habitantes falam um dialeto local, há uma infinidade de linguagem visual vernacular ligado a reutilização e improvisação, podendo ter relação com fatores sócio-econômicos de uma população.

Como toda criação, é necessária criatividade, mas nesse caso nem sempre o uso do bom senso está presente, revelando assim, elementos pitorescos desses artistas autônomos para driblar suas necessidades, usam-se remendos e adaptações para alongar a vida útil de um produto sem pensa em segurança e ergonomia colocando assim o usuário em risco.

Muitos desses inventos têm potencial para uma inovação industrial, como o lavador de arroz com sua praticidade, o que nasceu como improviso tornou-se invenção patenteada em 1958, o reaproveitamento é outra ênfase.

Qualquer produto desenvolvido a partir de um hábito cultural ou necessidade é considerado design vernacular, outras nomenclaturas são utilizadas como: design alternativo, design improvisado, design popular, design espontâneo, mas na prática o nome mais comum é gambiarra.

Da arquitetura imposta à arquitetura espontânea. um estudo de caso de conforto ambiental

Resumo - Análise do desempenho higrotérmico da habitação popular desde a sua implantação (arquitetura imposta) às intervenções exercidas pelo próprio usuário (arquitetura espontânea). O estudo busca linhas de ação e interferências relativas ao caso de habitações populares térreas da COHAB-RS, tipo gulima. Visa a melhoria das condições de conforto ambiental, além de analisar parâmetros físicos como clima, tipologias e materiais, indaga sobre a postura do usuário, considerando o quanto ele modifica as condições higrotérmicas da habitação. Investiga a escolha de elementos e formas construtivas, o grau de satisfação frente às condições de habitabilidade e os parâmetros que complementam a análise e busca de soluções.
Em: http://www.proarq.fau.ufrj.br/novo/trabalhos-de-conclusao/dissertacoes/151







Encontro na quinta, 18 de outubro

Turma, nos encontramos nessa quinta, 18 de outubro, ok? Às 14h.

Na pauta, a abertura das vitrines agora em outubro (Barra e Tijuca), as reuniões de bastidores já realizadas, o VII Congresso da Abrace, o 8o. Colóquio de Moda e o andamento dos projetos para os editais. Haja trabalho!! Vou retomar também a obrigatoriedade de uma bibliografia para o grupo (link acima!!!). Como disse, comecemos conhecendo os sites da Faperj, Capes, Cnpq e Lattes. Fiquem especialmente atento aos editais e prazos para bolsas e outras informações.

ATUALIZEM SEUS CURRÍCULOS na Plataforma Lattes!!!!

E leiam as perguntas frequentes do diretório de pesquisadores do Cnpq.

Até quinta!!